dói-me esta imensidão,
de bocas tristes, caladas,
sem vontade, sem paixão
de ver que está neste Maio,
a nossa Libertação...
Maio, é Grito,
é explosão,
é estreitar os abraços,
e estreitar-mos os laços
é cantar em união,
o que Zeca nos deixou,
nos poemas que clamou,
herança para maios futuros,
mas os ouvidos estão duros,
esqueceram a canção...
dói-me maio no coração,
ver tanta desilusão,
nos olhos do nosso Povo
já não vejo a multidão,
de outros maios de outrora,
e é Urgente,
chegou a hora,
de cantar Maio de novo,
Arriba!! Vamos embora!!
encher a Praça de gente,
desta gente descontente,
porque Maio é Agora...
vamos mostrar aos chacais,
que somos muitos,
muitos mais,
e é Urgente,
chegou a hora...
Arriba!! Vamos embora!!
dói-me Maio no coração,
estou sozinha na praça,
e Maio chegou,
agora...
rosamar