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Ao consultar a pagina 13, do Relatório de Actividades e de Contas do Exercicio do Ano de 2014, do Sindel - Sindicato Nacional da Industria e da Energia,
depara-se com a importancia de 8.814,51 (oito mil e oitocentos e catorze euros e cinquenta e um cêntimos), referentemente ao "SITIO DO SINDEL NA INTERNET".
Lendo-se o Resumo Descritivo, das Políticas Sindicais Complementares, verifica-se que, o Sitio do Sindel na Internet tem sido utilizado como meio de informação privilegiado com os sócios e o publico em geral.
E lendo-se as Operações, da área de Informação e Comunicação, verifica-se que, o Sitio do Sindel na Internet foi atualizado com frequência. O número de visitas tem aumentado de modo consideravel, tambem em resultado do apelo sistematico que a isso se faz em praticamente toda a informação emitida.
SERÁ ISTO VERDADE ????
Confesso que, tenho "sérias" dúvidas !!!
Pela simples razão,
de o Secretário Geral Adjunto Rui Miranda, na qualidade de responsavel pelo Departamento de Relações Laborais, ter deixado de informar e/ou de comunicar através de caixas de correio electronico do site www.sindel.pt, e ter passado a informar e/ou a comunicar com os associados, através de caixas de correio electronico da GMAIL.com.
A ACTIVIDADE OPERACIONAL DO SINDEL,
NO ANO DE 2014
Do Relatório de Actividades e de Contas do Exercicio de 2014, do Sindel – Sindicato Nacional da Industria e da Energia, extraíu-se da sua Pagina 3, o “grafismo” correspondente à Actividade Operacional.
No ano de 2014, mais de metade (51 %) da Actividade Operacional, do Sindel - Sindicato Nacional da Industria e da Energia, foi focalizada em Sessões de Esclarecimento e Visitas (36 %) e em Plenários (15 %).
Destes números, poder-se-ão produzir as análises mais díspares, e retirar os significados e conclusões mais diferenciadoras possíveis. Optei, pela seguinte:
Houve muito mais tempo para a “imposição da mensagem" da Comissão Negociadora (36 %)
do que para o “debate de ideias” com os associados e/ou trabalhadores em geral (15%).
Por outro lado,
A Atividade Menos Operacional (3%) registar-se-ia com a Eleição de Delegados Sindicais (1%) e com os Processos de Eleição no âmbito da Segurança e Saude no Trabalho (2%).
Simplesmente,
“chocante” e “preocupante”
se atendermos que,
a MÉDIA DE IDADES dos actuais Quadros Sindicais do Sindel
está muito acima dos quarenta anos.
É NOTÓRIO que, cada vez mais, urge RENOVAR os Quadros Sindicais.
Mas, eventualmente, o "apêgo aos lugares" é a contribuição mais forte, para nada se fazer no sentido da "urgente" renovação.
Mais uma vez, alerto:
RENOVAR É PRECISO
Uma investigação de Erin Reid, da Universidade de Boston, indica que quem trabalha a 100% é tão valorizado como quem finge que trabalha.
Numa empresa altamente orientada para resultados, a cultura de trabalho é mais intensa e a disponibilidade que se espera dos seus colaboradores é maior, tanto em termos de volume de trabalho como de horas trabalhadas.
Estas exigências são transversais aos colaboradores, sendo que o ideal seria que todos contribuíssem de igual forma. Isso, no entanto, não acontece. Muitos dos funcionários, principalmente os homens, podem estar só a fazer que trabalham.
A conclusão é de Erin Reid, da Universidade de Boston, que levou a cabo uma investigação, publicada na ‘Organization Science’, onde entrevistou mais de 100 pessoas de uma empresa de consultoria e consultou os seus relatórios de performance e outros dados do âmbito dos recursos humanos.
Indica o Business Insider, com base na investigação, que existem três grupos de trabalhadores. Os primeiros são os que se dedicam a 100% (trabalham horas a mais regularmente, estão sempre disponíveis aos fins de semana e feriados, trabalham em casa sem ser pedido), que têm avaliações de desempenho excelentes e carreiras consistentes.
Os que resistem ao trabalho de forma declarada, ou seja, exigem horários mais leves (licença de maternidade/paternidade), menos deslocações, mostram que não gostam de trabalhar aos fins de semana, etc, são punidos nas avaliações.
O terceiro grupo é, no entanto, o motivador desta notícia: os que fingem que trabalham. De acordo com o estudo de Reid, 31% dos homens e 11% das mulheres conseguem os seus objetivos (trabalhar menos) sem dizer nada.
Estas pessoas não pedem fins de semana, mas marcam coisas e não podem, fazem sugestões, dão ideias, não reclamam mas nunca fazem mais do que o estritamente pedido (ou menos). No entanto, recebem avaliações tão positivas quanto as dos colegas que se dedicam a 100%.
Diz a mesma investigação que para quem ‘finge’ melhor, ou seja, gere bem a perceção que os outros fazem do seu trabalho, fazer menos não traz nenhuma consequência.
Outra das constatações do estudo é que são as mulheres quem mais pede flexibilidade de horários (gravidez, filhos), sendo estas, também, mais prejudicadas.
A ideia que Reid deixa passar, em jeito de conclusão, é que as empresas, muitas vezes dão mais valor à aparência do que ao trabalho efetivo. Isto é, uma pessoa que faz o seu trabalho sem grande alarido pode ser pior avaliada do que uma pessoa que ‘diz’ que faz e que dá muitas sugestões, dando aparência de empenho.
(17:25 - 06 de Junho de 2015 | Por Notícias Ao Minuto)
o SINDEL "nasceu" no interior da EDP
Mas o "actual" Secretário Geral do Sindel, José Ângelo Pereira, parece que se esqueceu disso mesmo – ou seja, de o Sindel ter nascido no interior da EDP -, por razões várias.
Nomeadamente:
- Por "insistir" em não recuperar a COMISSÃO SINDICAL DO SINDEL no Grupo EDP, e nas suas empresas, na geografia de Portugal;
- Por "insistir" na não realização da ELEIÇÃO DE DELEGADOS SINDICAIS no Grupo EDP, e nas suas empresas, na geografia de Portugal;
E, acima de tudo,
- Por "dificultar" a realização de nova ELEIÇÃO DAS COMISSÕES E SUBCOMISSÕES DE SEGURANÇA no Grupo EDP, e nas suas empresas, na geografia de Portugal.
Isto é,
DESINVESTIMENTO POLITICO-SINDICAL
precisamente no "berço" do Sindel, enquanto Associação Sindical.
O SINDEL considera positiva a forma cordial como decorreu a apresentação do novo Administrador do Pelouro de Recursos Humanos do Grupo EDP.
Na oportunidade, o nosso sindicato - representado pelo Secretário-geral, Secretário-geral Adjunto e secretários executivos responsáveis pelo Planeamento e Ação Sindical e pela Informação e Comunicação (todos trabalhadores da EDP) - deu as boas vindas à nova equipa negociadora e expressou as principais preocupações dos trabalhadores neste momento.
A pedido do Grupo EDP decorreu dia 27 de maio, uma sessão destinada a apresentar aos sindicatos o seu novo interlocutor na Administração. Trata-se do novo Administrador Engº Miguel Setas, que desde a última Assembleia Geral da EDP é, para além de Presidente da EDP Energias do Brasil, Vogal do Conselho de Administração Executivo da EDP Energias de Portugal – tomando conta do Pelouro dos Recursos Humanos.
A aposta na continuidade e no aproveitamento do saber dos anteriores responsáveis por esta frente de trabalho marcou o arranque da intervenção do nosso novo interlocutor que, justamente nessa linha, informou que o Dr. Américo Claro será o seu assessor neste pelouro.
O Eng.º Miguel Setas – que fez uma breve resenha sobre a situação atual do Grupo, que considera positiva e em linha com desempenhos anteriores – afirmou prezar o respeito mútuo e manifestou o desejo de defender os trabalhadores, como sinal transmissor de solidez e competitividade: “O que interessa à empresa não é a rentabilidade imediata, mas a longevidade. E os trabalhadores são parte essencial nisto e por isso queremos manter o clima de paz social, fundamental para sermos hoje a empresa que somos.” – disse, acrescentando noutro trecho da sua intervenção que isto é também “mérito dos sindicatos”.
O Secretário-geral do SINDEL – o primeiro dos sindicatos a usar da palavra – referiu o caráter já “histórico” deste tipo de apresentação aos sindicatos, “iniciado pelo Eng.º João Talone e continuado pelo Dr. António Mexia”. É, contudo, a primeira vez que acontece no pelouro dos Recursos Humanos o que, referiu, “para começar não está nada mal…”.
José Ângelo Pereira apresentou-se e aos secretários que o acompanhavam e apresentou também o SINDEL, “três anos mais novo que a EDP e nascido mesmo aqui, dentro desta casa”. Acrescentou ainda que a estratégia do SINDEL é a de dialogar para vencer e que espera que esta equipa faça “um bocadinho melhor do que a anterior, cujo saber seria lamentável perder”. Brincando com o nome do novo Administrador do Pelouro formulou o desejo de que este possa vir a ser o “CR7as” da negociação com os Sindicatos.
O Secretário-geral Adjunto, Rui Miranda, interveio para dizer que “é preciso arrumar a casa rapidamente” e que casos como a Comissão de Acompanhamento para a Saúde, os problemas registados na concessão de energia, as ajudas de custo e deslocações e os protocolos do ACT, têm que ter resolução urgente.
As preocupações colocadas pelo SINDEL seriam, depois, secundadas por praticamente todas as representações de sindicatos; e o Eng.º Miguel Setas prometeu reunir muito brevemente com o Dr. Américo Claro, abraçar a causa dos trabalhadores e resolver todos os problemas pendentes.
Os Eng.ºs Pita de Abreu (que se reforma) e Eugénio de Carvalho (agora Administrador da EDP Serviço Universal) despediram-se dos sindicatos com votos de que continuem, com a nova equipa, a trabalhar para conseguir bons resultados.
O SINDEL espera sinceramente que as intenções passem a atos e que se resolvam de uma vez por todas as situações enumeradas. Somos pela negociação e pela concertação e é nesse prisma que gostaríamos de trabalhar com a EDP. Esperemos que seja esse também o espirito da nova equipa de RH.
Lisboa, 29 de maio de 2015
O Secretariado do SINDEL
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