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Muito por influência da "nova dinâmica sindical" trazida pelo SINOVAE-Sindicato Inovação Energética, o Sindicalismo "puro e duro" está de volta às empresas do Grupo EDP.
Ou seja, o "Sindicalismo do Silêncio" começa a ter os seus dias contados.
Este tipo de Sindicalismo (do Silêncio), seria implementado pela Frente Sindical (que "agrega" os representantes sindicais afectos à UGT e de alguns Sindicatos Independentes), sob a liderança do Sindel.
E, com a complacência, da Fiequimetal (que "agrega" os representantes sindicais afectos à CGTP).
Nomeadamente, desde o "processo negocial" de Revisão do Acordo Colectivo de Trabalho do Grupo EDP que, consubstanciaria na entrada em vigor do novo ACT/EDP 2014.
Quanto ...
No Plenário promovido pelo Sindel, na Central de Mortágua, no dia 31-08-2016, esteve presente um trabalhador de turnos.
Um trabalhador "sindicalizado" (não no Sindel, mas no Sinovae).
Depois do "engasganço" a duas/três questões colocadas pelo trabalhador, o Sindel informou o trabalhador que iria propor à empresa um Horário de 38 Horas (diferentemente do Horário de 40 horas "protocolado" em Dezembro de 2015).
O Sindel também deixaria duas folhas A3 com umas "contas", que depois de analisadas seriam referenciadas como umas "contas malucas".
No passado dia 25 de Agosto de 2016, a Direcção do "novo" SIESI emite o comunicado seguinte:
Ora, por força da entrada em vigor do ACT/EDP2014, e da adesão ao mesmo da empresa Tergen, as partes outorgantes (com o SIESI incluído) estabeleceriam dois "Protocolos" no sentido de se praticar um Horário de Trabalho de 40 horas, no regime de laboração contínua por turnos, nas Centrais do Carriço e Mortágua (um dos protocolos) e na Fisigen - Barreiro (o outro protocolo).
Evitando-se, deste modo, a criação da sexta equipa, nas Centrais do Barreiro (Fisigen), do Carriço e de Mortagua.
É bom que se diga que ...
As partes "outorgantes" sindicais, em nome de uma "representatividade muito duvidosa" de trabalhadores, e ignorando os legítimos interesses dos trabalhadores (nomeadamente, quanto ao tempo de descanso), aprovariam "sem reservas" os interesses da empresa Tergen (nomeadamente, na não constituição da sexta equipa), e estabeleceriam um ACORDO "PROTOCOLAR" para a implementação do Horário de Trabalho de Quarenta (40) Horas.
Enquanto que, no ACT/EDP 2014, o Horário de Trabalho estabelecido é de Trinta e Oito (38) Horas.
Entretanto,
o SINOVAE "legaliza" a sua Adesão ao ACT/EDP 2014, e no imediato, tomaria conhecimento desta "triste" realidade (nas Centrais do Barreiro, Carriço e Mortagua), a pedido dos trabalhadores envolvidos (que chamariam o "nóvel" sindicato aqueles locais de trabalho).
Analisada e estudada a situação dos trabalhadores do Regime de Laboração Contínua (por turnos) das Centrais do Barreiro (Fisigen), Carriço e Mortágua, o SINOVAE decide avançar para a REVOGAÇÃO DOS PROTOCOLOS estabelecidos pelos "outros" sindicatos, com a empresa Tergen, através da "simples" exigência de cumprimento do estabelecido no ACT/EDP 2014.
Por fim,
importa salientar que, o SIESI é uma das "partes outorgantes" dos Protocolos (assinados com a empresa Tergen), por juridicamente, estar inserido na CNS Fiequimetal.
E de só agora,
O SIESI se predispôr (no próximo mês de Setembro de 2016) a ir à Central da Fisigen (no Barreiro) OUVIR OS TRABALHADORES (os principais interessados).
AFINAL, QUEM SÃO OS "CUCOS" ??
Que face ao “SILÊNCIO” sobre a matéria do ACT/EDP que está em cima da Mesa das Negociações (ou seja, o Subsidio de Estudo para Descendentes), dizem-me que, a Frente Sindical (constituída pelos sindicatos afectos à UGT e alguns sindicatos independentes, e cuja liderança está sob a responsabilidade do Sindel) está de férias.
Ou será que, andam “desaparecidos” (???) …
Face ao peso da “vergonha”, resultante da enorme contribuição que deram para a PERDA DE REGALIAS (e/ou de Direitos) evidenciada no ACT/EDP2014.
E/ou, face ao peso da “vergonha”, resultante da enorme contribuição que deram para “obstacularização” da presença de uma novel Comissão Negociadora (Sinovae) à Mesa das Negociações, aquando do ultimo processo de Revisão da Tabela Salarial e de Clausulas de Expressão Pecuniária (ano de 2016).
Quanto ao SINDEL …
Penso que, a “actual” liderança do Sindel (de Ângelo Pereira/Rui Miranda) ao NÃO RESPEITAREM, quer a História, quer o Passado, do Sindel “originário” da liderança de Pato Ribeiro (do qual eu faço parte), tornaram o SINDEL num “projecto” NÃO SINDICAL.
E face à "decadência" e/ou "podridão" dos seus PRINCIPIOS, o Sindel de Ângelo Pereira e de Rui Miranda está prontinho, a cair de “maduro” (como sói dizer-se), a qualquer momento.
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Finalmente, a 23 de Agosto de 2016, o Sindel dá "sinais de vida" ...
CONTRARIEDADES ...
1.
A matéria do Subsidio de Estudo para Descendentes "ainda" não está incluída no ACT/EDP 2014, por "vontade" das partes outorgantes, conforme é expresso no nº 1 do Protocolo Complementar à Revisão do ACT (que não é do conhecimento geral). Ou melhor,
2.
O Subsidio de Estudo para Descendentes está SUSPENSO desde a época escolar 2015/2016. Até conclusão da "negociação em curso".
3.
Ao que parece, o Sindel sómente começou a negociar esta matéria no dia 23 de Agosto de 2016, em conformidade com o seu comunicado.
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