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Começando por "Historiar" um pouco ...
A matéria dos Campos e Colónias de Férias estava regulamentada num documento denominado "Estatuto Unificado do Pessoal EDP", abreviadamente denominado EUP/EDP. E que, por acordo entre as partes, as suas revisões eram negociadas entre a empresa (Grupo EDP) e a Comissão de Trabalhadores (ERT/CT).
É UMA "MENTIRA" !!!
Em resposta ao post "Agora foi o Sinergia, com o seu discurso ... a fomentar a "guerrilha" sindical" (de 01-10-2017 17:30), na pagina de facebook denominada EDP iando, AHenrique de Almeida Cardoso (Presidente da Direcção do Sinergia), pelas 20:39, do dia 05 de Outubro de 2017, produziu o comentário seguinte:
"Que hipócritas!
Volta pegas que estás perdoado... "
Decidi "voltar" hoje. Com uma "acusação pública" ...
No Grupo EDP, desde Janeiro de 2016, que
Rui Miranda (do Sindel) anda a "semear"
a Falta de "Unidade de Acção"
dos parceiros sindicais à Mesa de Negociações, no âmbito do ACT/EDP.
Senão vejamos,
Aquando do processo negocial de Revisão da Tabela Salarial e Cláusulas de expressão pecuniária, para vigorar no ano de 2016, Rui Miranda (do Sindel) tomou a iniciativa, que seria subscrita pelos outros parceiros sindicais "outorgantes" do ACT/EDP 2014, de IMPEDIR A PARTICIPAÇÃO nas Reuniões Plenárias (no ambito do ACT/EDP 2014) dos parceiros sindicais com "Acordo de Adesão" (ao ACT/EDP 2014).
A partir de então, foi estabelecida uma "nova ordem", que denomino de
"DITADURA SINDICAL"
entre os parceiros sindicais "OUTORGANTES" e os parceiros sindicais com "ACORDO DE ADESÃO" ao ACT/EDP 2014.
Que vai sendo "arbitrada" ...
por um parceiro patronal (Grupo EDP), interessadíssimo nesta "nova ordem". E/ou, neste actual "ESTADO DE COISAS" no Movimento Sindical do Grupo EDP.
Obviamente,
Com enormes prejuízos, para os interesses dos colaboradores, pensionistas, reformados e trabalhadores do Grupo EDP.
Importa esclarecer aqui e agora,
que os parceiros sindicais com "ACORDO DE ADESÃO" ao ACT/EDP 2014, são "reconhecidos" pelo parceiro patronal (Grupo EDP), como parceiros sociais de pleno direito, na Contratação Colectiva do Grupo EDP.
Tanto é assim que,
por iniciativa, de um dos parceiros sindicais com "ACORDO DE ADESÃO" ao ACT/EDP 2014, já foi assinado um "Protocolo" (que prevê o Horário de Trabalho de 38 Horas) em anulação e substituição de um outro "protocolo" (que previa o Horário de Trabalho de 40 Horas).
E, o mais importante é ...
que os parceiros sindicais com "ACORDO DE ADESÃO" ao ACT/EDP 2014, são "reconhecidos" pelos colaboradores, pensionistas, reformados e trabalhadores do Grupo EDP, que estão acreditando e aderindo cada vez mais aos novos projectos sindicais.
Quanto às matérias que estão a ser negociadas ...
Ou sejam, o Subsidio de Estudo para Descendentes, Campos e Colónias de Férias, Beneficio de Concessão de Energia Eléctrica, e fundamentalmente, no Esquema de Saúde.
Há duas "posições estruturais"
que fazem toda a diferença.
Enquanto, os parceiros sindicais "OUTORGANTES" defendem a DIVISÃO entre os Beneficiários do ACT/EDP 2000 e os Beneficiários do Plano Flex, e que está consagrada no ACT/EDP 2014.
Os "novos" parceiros sindicais, com "ACORDO DE ADESÃO" defendem a UNIÃO igual para todos.
E esta "diferença" é evidenciada, por exemplo, no processo negocial do Subsidio de Estudo para Descendentes.
Quanto a este processo negocial, recordemos o seguinte:
Em Julho ou Agosto de 2016, por iniciativa de um dos parceiros sindicais com "ACORDO DE ADESÃO" (no caso concreto, o Sinovae), em reuniões bilaterais com o parceiro patronal, diligenciou para o inicio do processo negocial sobre o Subsidio de Estudo para Descendentes. Em virtude desta matéria, constar do Protocolo Complementar ao ACT/EDP 2014.
Protocolo Complementar ao ACT/EDP 2014 que deveria ter sido publicado em Boletim de Trabalho Emprego, em conformidade com o compromisso assumido entre todas as partes outorgantes do ACT/EDP 2014; mas por razões desconhecidas, o mesmo Protocolo Complementar ainda se encontra no "segredo" dos gabinetes das partes outorgantes.
Regressando ao processo negoial do Subsidio de Estudo para Descendentes, este chegaria a um Acordo de Pincípio entre o parceiro patronal e os parceiros sindicais (à excepção de um). Mas, seria "suspenso" por oito dias.
O unico parceiro sindical que não deu o seu Acordo de Principio, foi o Sindel de Rui Miranda, que abandonou a Mesa de Negociações. Impedindo assim, alcançar o critério da "unanimidade" necessário para o estabelecimento do Acordo Final.
Por consequência, o processo negocial foi bloqueado.
Posteriormente, alguns parceiros sindicais (um do lado dos parceiros sindicais "outorgantes" e outro do lado dos parceiros sindicais do "acordo de adesão") recorreram ao Ministério do Trabalho, em tentativas de "conciliação" e de "mediação", sobre o Acordo de Principio estabelecido no processo negocial do Subsidio de Estudo para Descendentes.
Concluindo, em desrespeito por tudo e por todos, a "Ditadura Sindical" liderada por Rui Miranda (do Sindel), lesou os legitimos interesses dos beneficiários do Subsidio de Estudo para Descendentes, nas épocas escolares de 2015/2016 e 2016/2017.
Por consequência, do processo negocial do Subsidio de Estudo para Descendentes ter voltado à "estaca zero", seria assumido um novo "compromisso" entre todos os parceiros, para uma "nova negociação" de um conjunto de quatro matérias, onde se inclui o Subsidio de Estudo para Descendentes.
Já foram realizadas reuniões intercalares, entre o parceiro patronal e os parceiros sindicais (quer do lado dos "outorgantes", quer do lado dos "acordo de adesão"), e, HIPOCRITAMENTE, o Sindel de Rui Miranda apresentou uma proposta, em tudo idêntica, ao Acordo de Principio que anteriormente tinha sido estabelecido entre os restantes parceiros sindicais e o parceiro patronal. Mas, a proposta do Sindel de Rui Miranda não abrange os beneficiários do Plano Flex EDP.
Por fim, acho este momento temporal, o mais indicado para
"RESPONSABILIZAR PUBLICAMENTE" RUI MIRANDA,
o actual Secretário Geral do SINDEL - Sindicato Nacional da Industria e Energia, pelo actual "ESTADO DE COISAS" no Movimento Sindical do Grupo EDP.
Analisemos as "propostas" do Sindel de Rui Miranda, constantes no comunicado datado de 19 de Outubro de 2017, e referentemente à primeira "tranche" de matérias negociáveis no ambito do ACT/EDP, composta pelo Subsidio de Estudo para Dependentes e Campos e Colónias de Férias.
Em virtude de as "partes outorgantes" do novo ACT/EDP 2014, se terem esquecido de "incorporar" a matéria relativa aos Campos e Colónias de Férias, naquele novo Instrumento de Regulamentação do Trabalho, eis que surge um
ABAIXO ASSINADO
a defender a manutenção da "gratuitidade" dos Campos de Férias para os Filhos de Todos os Trabalhadores do Grupo
Entretanto,
O Sindel de Rui Miranda "esquecendo-se" (do seu seu "esquecimento"), insinua com a interposição de uma Providência Cautelar, decorrente da repentina proclamação unilateral do fim da gratuitidade dos Campos de Férias para os filhos dos trabalhadores abrangidos pelo ACT 2000.
Nota:
O Sindel de Rui Miranda, desta vez, esqueceu-se de referir no comunicado, os beneficiários do Flex.
Por fim,
No dia 19 de Outubro de 2017, eis que surge a Proposta do Sindel de Rui Miranda ...
PROPONDO CINQUENTA EUROS ( € 50,00)
POR DESCENDENTE OU EQUIPARADO !!!
Concluindo,
A DEFESA DA "GRATUITIDADE" ...
PELO SINDEL DE RUI MIRANDA,
JÁ ERA !!!
Estão a decorrer reuniões intercalares entre a CN/EDP e as várias CNS/Sindicais.
Estão a decorrer Plenários de Trabalhadores.
Estão a decorrer Visitas aos Locais de Trabalho.
E, fundamentalmente,
Está em curso uma tentativa para uma Reunião de Convergência das posições sindicais, para o proximo dia 26 de Outubro de 2017, sobre as quatro matérias que estão em cima da Mesa das Negociações, no âmbito do ACT/EDP. A saber: Subsidio de Estudo para Descendentes, Campos e Colónias de Férias, Concessão de Energia Electrica e Esquema de Saúde.
Entretanto,
Datado de ontem (19-10-2017), é tornado publico o comunicado do Sindel seguinte:
I.
Como primeira análise politico-sindical, direi que, o simples acto de fazer publicar o comunicado acima, o Sindel de Rui Miranda ...
FAZ "ABORTAR" ...
a tentativa de uma Reunião de Convergência das posições sindicais, em busca da "unanimidade" (sindical) necessária à Mesa das Negociações para efeitos do estabelecimento de um ACORDO entre parceiro patronal e parceiros sindicais.
II.
Como segunda análise politico-sindical, direi que, o Sindel de Rui Miranda saiu derrotado do "braço de ferro" que promoveu com todos os outros parceiros (patronal e sindicais) quanto à ordenação das matérias em discussão.
Recorde-se que o Sindel de Rui Miranda pretendia iniciar a discussão das matérias, pelo Esquema de Saúde.
III.
Como terceira análise politico-sindical, direi que, o Sindel de Rui Miranda confirma no seu comunicado, toda a sua "arrogância" e/ou "falta de respeito" para com certos parceiros sindicais.
Recorde-se que, primeiramente, o Sindel de Rui Miranda promoveria uma reunião conjunta com outras estruturas representativas de trabalhadores, tendo "excluído" dessa reunião conjunta: o Sinovae, o SIEAP, e os sindicatos afectos à CGTP.
Dessa reunião conjunta, seria emitido um "Manifesto" - sobre as quatro matérias em discussão - titulado: «UNIDAS as Estruturas Representativas dos Trabalhadores dizem BASTA !».
E agora,
o Sindel de Rui Miranda, 'por si só', elabora um conjunto de propostas sobre as matérias do Subsidio de Estudo para Descendentes e Colónia de Férias, e "arrogantemente" e/ou "desrespeitosamente" voltam a decidir por si só, "partilhar as suas propostas" com as restantes estruturas representativas de trabalhadores que subscreveram o Manifesto.
Na prática,
isto significa, que no âmbito do "Manifesto" UNIDAS as Estruturas Representativas dos Trabalhadores dizem BASTA, quem "propõe" é o Sindel de Rui Miranda. Enquanto as restantes estruturas representativas dos trabalhadores subscritoras do Manifesto, sómente terão que subscrever e assinar por baixo.
Concluio, com a questão seguinte ...
QUE "UNIDADE E CONCERTAÇÃO" (SINDICAL) É ESTA ??
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REACÇÕES NAS REDES SOCIAIS
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PARA TUDO HÁ UM LIMITE ...
(EDPiando - 20-10-2017)
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Nos processamentos de salários e de pensões do mês de Setembro de 2017,
ocorreram descontos de atos médicos, como por exemplo as intervenções cirurgicas.
Situações houveram que, os descontos foram efectuados sem qualquer "aviso prévio".
Havendo o conhecimento de uma situação, em que o desconto efectuado pela empresa,
sem qualquer aviso prévio, é correspondente "grosso modo" a Metade do Salário.
(EDPiando - 21-10-2017)
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(Miranda Rosa - 21-10-2017)
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- Por Fernando Pêgas
Aplaudo com veemência ...
a iniciativa do SIEAP - Sindicato da Industria, Energia e Aguas de Portugal, ao propor uma reunião de trabalho, com todos os sindicatos que negoceiam o ACT/EDP com o objectivo de construir uma proposta comum para os dois primeiros temas: subsidio de estudo e campos de férias.
Já não aplaudo ...
que a referida reunião de trabalho, seja realizada ou conduzida, "sob a égide" da Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Grupo EDP.
Pela simples razão ...
de que a Negociação Colectiva, no Grupo EDP, é da "competência" dos parceiros sindicais. E não, da "competência" das Comissões de Trabalhadores.
E porque ...
Inverter as "competências" instituídas, pode eventualmente ser entendido como um "atestado de incompetência" aos parceiros sindicais com assento na Mesa das Negociações, no âmbito do ACT/EDP.
Certamente ...
não é intenção do SIEAP, promover qualquer "atestado de incompetência", quer a si próprio, quer aos restantes parceiros sindicais.
No entando ...
acho que, a Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Grupo EDP também deve participar na referida reunião de trabalho, mas com o estatuto de "observador".
Concluindo ...
A iniciativa do SIEAP é extraordinária, tendo em conta a "Unidade de Acção" de todos os parceiros sindicais, à Mesa das Negociações no âmbito do ACT/EDP.
Mas, os trabalhos da reunião terão que ser "conduzidos" por um PARCEIRO SINDICAL.
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REACÇÕES NAS REDES SOCIAIS
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PARECE QUE, a "iniciativa" do SIEAP surge ...
Porque o Sindel de Rui Miranda, na qualidade
de "promotor" do MANIFESTO de Agosto,
NÃO CONVIDOU os parceiros sindicais
"mais novos" (o Sinovae e o SIEAP),
EXCLUINDO-OS de toda e qualquer Unidade de Acção.
Senhor Rui Miranda,
Tenha "vergonha" do que anda a fazer
ao Movimento Sindical da EDP,
e VÁ-SE EMBORA !!
Os pensionistas, reformados e trabalhadores
do Grupo EDP, AGRADECEM !!
(Miranda Rosa - 15-10-2017)
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E ainda com a "exclusão" dos sindicatos afectos à CGTP.
(Miranda Rosa - 15-10-2017)
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E também favorecem os "interesses próprios" de Rui Miranda.
(Miranda Rosa - 15-10-2017)
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