Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
- Por Manuel Ferreira
Exmº Senhor Presidente da EDP
Venho junto de V.Exª repudiar com veemência as palavras proferidas por um funcionário da Empresa, que julgo terem sido ditas num evento em que também V.Exª discursou.
Não sei o nome desse colaborador, sei apenas que o que foi dito constitui uma gravíssima desconsideração pelos antigos trabalhadores que nas Barragens e na Sede das Empresas que vieram a formar a EDP-EP, deram todo o seu saber, muitas vezes em condições precárias, mas com sangue suor e lágrimas levaram por diante o trabalho que lhes havia sido cometido.
As Barragens, os homens e mulheres que as ajudaram a construir; os homens e mulheres mais velhos (hoje reformados ou pensionistas), quer andassem de gravata ou não, nada têm a ver com o funcionário que proferiu tais palavras que mais adiante vou transcrever.
A V.Exª e aos restantes membros do Conselho de Administração direi não acreditar que deem cobertura a tão gravíssima falta de educação e desconsideração por quem, afinal, foram tão só os pioneiros que deram à EDP um grande e importante património que, agora se desdenha.: a construção das Barragens até à montagem das linhas elétricas que levaram a todos os Portugueses um bem de que não beneficiavam:
Deixo aqui transcritas as palavras a que me venho referindo, esperando do Senhor Presidente do Conselho de Administração, toma bom sentido e ordene que essas palavras - que constituem o maior insulto que alguma vez aqueles homens e mulheres tiveram - e seja reposta, da forma como V.Exª entender, a verdade da história de que foram protagonistas os homens e mulheres atrás referidas. Eis a transcrição (sic) das palavras referidas:
"Tal como João Sabido, há cada vez mais jovens a ingressar nos quadros da empresa. ”Cheguei à EDP numa fase de mudança, já com um novo logo, associado a um espírito jovem e festivais de música”, explica o colaborador, segundo o qual a imagem da EDP das “barragens, das fábricas, de pessoas mais velhas, engenheiros de fato e gravata” já não corresponde à realidade."
De V.Exª, muito atentamente
Manuel Pinto Ferreira.
Trabalhei na EDP (e numa das Empresas que lhe deram origem) durante 46 anos, tendo começado por Miranda do Douro e Picote e posteriormente no Porto. Fui Topógrafo e posteriormente Assistente de Gestão no Setor de Topografia da Empresa.
Tenho o número 072079. Estou Reformado desde 2003.
(texto copiado da pagina de facebook de Manuel Ferreira)
Amigo Pegas,
eu já disse o que tinha a dizer nesse texto que leste.
Esses tipos não me assustam.
Até porque jamais poderiam fazer parte dos meus amigos.
Conheces a minha maneira de estar na vida.
Continuo a não arredar um pé no combate às injustiças.
Abraço do Manel
(Manuel Ferreira - 27-02-2018 11:55)
-------------------------------------------
"Cheguei à EDP numa fase de mudança, já com um novo logo,
associado a um espírito jovem e festivais de música”,
explica o colaborador"
No nosso tempo não havia festivais de musica nem corridas,
no nosso tempo havia muita confraternização interna,
os reformados eram lembrados, agora tudo mudou.
Para que este jovem esteja aqui e lá fora muitos se divirtam,
muitos se sacrificaram ao longo das antigas empresas de electricidade,
dos antigos serviços municipais que tinha a seu cargo
a distribuição de energia em BT que deram origem
à EDP Empresa Pública.
(Emidio Fevereiro - 27-02-2018 11:57)
-------------------------------------------
Tenho acompanhado os seus comentários,
quem vem das antigas empresas
ou entrou na fase da nacionalização sabe bem o que tem dito.
Comentários de alguém que disse que a EDP
não tem 46 anos não merecem o minimo de atenção.
Continue assim
(Emidio Fevereiro - 27-02-2018 11:59)
-------------------------------------------
Em primeiro lugar,
Parabéns e depois que nunca lhe doam os dedos
a escrever em defesa da EDP
com o logotipo antigo e do moderno,
deixe-me dizer-lhe,
sabe mais do que eu e deve ter conhecimento
que havia colegas que se achavam superioresa todos os
outros trabalhadores que entraram directamente na EDP
(e aqui quero lembrar um Homem Engº Granhão
que quando entramos na EDP disse
"eu sei que vos querem tirar as regalias
mas nós os mais antigos vamos lutar"
e o Manuel Ferreira foi também um desses homens),
e que quando se reformaram, viram o desprezo
de muitos que por eles eram espezinhados.
Portanto só espero que quando esse tempo chegar para
o "jovem velho" que acha que agora a EDP é moderna,
também seja desprezado.
(Abilio Monteiro - 27-02-2018 16:43)
-------------------------------------------
Infelizmente cada vez mais há uma tendência a esquecer
os que ergueram a Empresa e a guindaram ao ponto mais alto
que infelizmente hoje parecem querer acabar com esse bom nome e não só.
Tenho orgulho de ter vestido a camisola da EDP
e ter colaborado para a ter tornado uma grande EMPRESA idónea e respeitada.
Espero que os actuais consigam fazer o mesmo.
(José Domingos Martins Marques - 27-02-2018 12:12)
-------------------------------------------
Tudo mudou e não foi para melhor !
(Luisa Moniz - 27-02-2018 12:26)
-------------------------------------------
Quando ouvi o vídeo, não sei onde, fiz o meu comentário
(que deve andar por aí) porque também fiquei chocada.
Continuo a dizer, os homens "passam", mas as barragens
e os postes de alta tensão ficam...
(Maria Manuela Lima - 27-02-2018 12:28)
-------------------------------------------
O comentário do dito colaborador é tão triste,
que nem me vou dar ao trabalho de fazer qualquer comentário.
Mas tenho muito orgulho em ter vestido a camisola velha, durante 40 anos.
(Anabela Piedade - 27-02-2018 13:04)
-------------------------------------------
Já fiz os 40 de empresa
e não sinto nenhuma saudade do antigamente
me Digão por favor o que era bom
(Armamdo Arnaldo - 27-02-2018 13:37)
-------------------------------------------
diga o colega o que é hoje melhor que antigamente,
as regalias dos trabalhadores tem vindo a ser cortadas ou reduzidas
como por (ex: a savida hoje pagasse quase tudo
se não for comparticipado pela caixa também não é pela EDP,
os medicos especialistas são cada vez menos,
as colonias de ferias são a pagar,
a progressao automatica nas carreiras agora não existe
só sobe quem o chefe quer quando quer,
os beneficios da electricidade.. etc)
hoje em dia não ha horarios
se as pessoas saiem ás 18 fica tudo a olhar
mesmo que se tenha entrado as 8h,
as pessoas não se falam não se conhecem
nem querem conhecer
dantes as pessoas falavam
e ajudavam quando tinham dificuldades
agora ligamos para um call center ...
e muitas outras coisas que todos nós sentimos no dia a dia no trabalho.
Eu tenho muitas saudades do antigamente tenho 42 anos de empresa.
(Gabriela Santos - 27-02-2018 14:05)
-------------------------------------------
Mais explícito, é impossível.
(Jorge Rodrigues - 27-02-2018 15:55)
-------------------------------------------
Infelizmente hoje vai se assistindo cada vez mais
aos chicos-espertos e hipócritas, oportunistas nesta empresa
vão fazendo de conta que são muinto importantes.
(Victor Sousa - 27-02-2018 14:18)
-------------------------------------------
O que faz falta não é avisar a malta.
O que faz falta são festivais de música.
(Carlos Neves - 27-02-2018 14:21)
-------------------------------------------
Esta questão não é de geração é de princípios,
hoje formam-se pessoas para responder aos investidores,
antes a empresa era o objetivo e todos nós
chegávamos a colocar a empresa acima do interesse individual.
Ainda hoje na reforma me custa ouvir dizer mal a EDP,
mesmo com razões.
(Moedas Ribeiro - 27-02-2018 14:22)
-------------------------------------------
A mim também me custa muito.
Estes espertos alguns deles noutros tempos
nem para varrer o pátio serviam .
(Moedas Ribeiro - 27-02-2018 15:13)
-------------------------------------------
amigos não comento quando se da emprego a um catroga
está tudo dito um abraço a todos colegas no ativo ou na reforma
(Afonso Barbosa - 27-02-2018 14:26)
-------------------------------------------
Tão bem fui reformado no dia do trabalhador, dia 1 de Maio .
com 66 anos e 47anos pelo ACT.
mas continuo a defender a camisola,
sou oriundo das companhias Reunidas Gas e eletricidade.
Por isso é que vem a nossas cultura, como as outras Empresas de Electricidade,
que foi fornada A EDP.
Custa ver os festivais de música não é assim que funciona.
Isto só para alguns.
Mas continuo na defesa da EDP.
DEIXARMOS NO coisas esto só para os o potunas.
Tudo o que os colegas foi escrito estou de acordo
(Antonio Neves - 27-02-2018 15:05)
-------------------------------------------
Caro colega Manuel Ferreira
o que foi dito pelo colaborador sem nome
na minha opinião é verdade o saudosismo
não leva a nada .
Neste momento estou na pré-reforma com 41 anos de serviço
e tambem tenho algumas histórias desagradáveis para contar
em relação a esses alguns senhores de gravata de que falou
e que não deixam nenhuma saudade.
É verdade que agora os novos que entram são muito diferentes
para melhor sem peneiras e mais bem preparados.
(Luis Marques - 27-02-2018 19:41)
-------------------------------------------
Antigamente ou hoje somos EDP até morrer
(Armando Arnaldo - 27-02-2018 21:22)
-------------------------------------------
O SINDEL ESTÁ A "EMPURRAR" PRECÁRIOS ("INDEFESOS")
PARA UMA LUTA LABORAL (NO DIA 02 DE MARÇO DE 2018),
SEM SE SABER MUITO BEM, PARA QUE FIM !!!
Será que é por causa do "estatuto" de Sindicato
mais representativo dos trabalhadores do Grupo EDP ???
Mas os colaboradores das Lojas da EDP,
NÃO SÃO trabalhadores "vinculados" ao Grupo EDP.
ADIVINHA-SE MAIS UM ENORME "TIRO NO PÉ" ...
a exemplo do que aconteceu ontem,
na reunião do Sindel / UGT com a Administração da Auto Europa.
HAJA "VERGONHA" !!!
Há mais de dezoito anos, que não há uma "greve"
na geografia de Portugal do Grupo EDP !!!
Mesmo havendo "razões fortes" para se decretar formas de luta,
como foi o caso da Revogação do Estatuto Unificado de Pessoal EDP,
como principal exemplo.
Mas, nessa altura, o Sindel e os outros sindicatos,
simplesmente ficaram "inertes" !!!
Vir agora, utilizar os "precários indefesos",
como o são os colaboradores das Lojas EDP,
e/ou dos Call Centers EDP,
e/ou dos Postos Médicos Sãvida,
etc, etc, etc ...
por objectivos muito pouco claros
(será mesmo por questões salariais ??)
É "EMPURRAR" PARA O DESEMPREGO
os eventuais "aderentes" à Greve Geral do dia 02 de Março de 2018 !!
Esta greve do dia 2 de Março de 2018 ...
mais parece mais uma das "loucuras sindicais"
do Sindel de Rui Miranda, mais com o objectivo
de comemorar o 1º aniversário do cargo
de Secretário-Geral do Sindel.
Por tudo isto e por fim, uma "questão" ...
Quantas mais "loucuras sindicais" são necessárias ou
precisas, para os associados do Sindel, referendarem
a "destituição" do actual Secretário-Geral ?
(copiado da pagina do facebook dos Amigos EDP Setubal)
Não acho que esteja a empurrar os PRECÁRIOS.
Precários ou não são TRABALHADORES
e como tal têm direito de defender
os seus postos de trabalho e quem os defenda.
Merecem respeito e a sua dignidade.
(Jose Domingos Martins Marques - 24-02-2018 11:51)
------------------------------------------------
Respeito a sua opinião, José Domingos Martins Marques.
Mas, se houvesse a pretensão séria, de defender os reais
interesses dos precários da EDP, em geral,
em primeiro lugar,
não se partia para qualquer tipo de luta laboral, de uma
forma isolada (refiro-me concretamente ao Sindel, que
"arvorando-se" no sindicato mais representativo
dos trabalhadores do Grupo EDP, o que é mentira,
e sem primeiramente tentar uma estratégia
concertada com todos os parceiros sindicais);
e, em segundo lugar,
a "precariedade" no ambito do Grupo EDP,
não existe "apenas" nas Lojas EDP.
A "precariedade" é real também nos Call-Centers,
nos Postos Médicos da Sãvida,
na Central Termoeléctrica de Sines,
nas Barragens Hidricas,
na Manutenção de Redes,
etc ... etc ... etc ...
Perante estas "factualidades"
e se associarmos a "fragilidade"
dos vinculos laborais dos precários EDP,
a iniciativa do Sindel agendada
para o proximo dia 02 de Março de 2018
(Greve Geral nas Lojas EDP), nos moldes
a que está a ser organizada e preparada,
está votada ao fracasso.
E quem vai perder, não é o Sindel,
são os eventuais aderentes à dita Greve Geral.
Na minha perspectiva,
reforço a ideia que o Sindel está a "empurrar" os
precários para uma situação ainda mais precária
(ou seja, uma eventual situação de desemprego).
Concluindo,
ESTE ASSUNTO DOS "PRECÁRIOS EDP"
NÃO SE RESOLVE ATRAVÉS DE AVENTUREIRISMOS,
como o protagonizado pelo Sindel,
de uma forma isolada,
leviana e sem qualquer estratégia estrutural.
Disse.
(Fernando Pegas - 24-02-2018 18:40)
------------------------------------------------
Entretanto,
a Direcção nacional da Fiequimetal
emite um comunicado com data
de 23 de Fevereiro de 2018
------------------------------------------------
(copiado da pagina do facebook de Fernando Pêgas)
------------------------------------------------
Parece a história dos dois burros cada um a puxar para o seu lado,
só no fim é que viram que tinham se juntar para chegar ao feno.
É a mer... da política e não o interesse de quem trabalha.
(Joaquim Pinheiro - 26-02-2018 11:22)
------------------------------------------------
(copiado da pagina do facebook da Comunidade EDP)
Nada mais facil que nada fazer e tudo criticar.
(Eugenia Ventura - 26-02-2018 11:44)
------------------------------------------------
Fazer em conjunto, É FAZER BEM.
Fazer em separado, É FAZER MAL.
(Comunidade EDP - 26-02-2018 11:50)
------------------------------------------------
Dia 1 Março iniciativa nive nacional CGTP
(Eugenia Ventura - 26-02-2018 11:51)
------------------------------------------------
Sim,
e para que serve uma iniciativa isolada ?
(Comunidade EDP - 26-02-2018 11:53)
------------------------------------------------
mas de quem?
(Eugenia Ventura - 26-02-2018 11:58)
------------------------------------------------
Dos dois lados.
A divisão de iniciativas (concentração e greve geral)
sómente serve para "reinar".
E não é de "reinação" que os precários necessitam e precisam.
(Comunidade EDP - 26-02-2018 12:05)
------------------------------------------------
acompanhamos situação dos call centers
desde CRH em que conseguimos que essa empresa
reconhecesse todos os trabalhadores como efetivos
em sede DGERT com a união deles e a luta
não seria hoje que os jnos iriamos impor como reis
e onde tem andado os outros?
fivcamos por aqui a nossa luta
é a luta dos trabalhadores
é por isso que existimos
(Eugenia Ventura - 26-02-2018 12:15)
------------------------------------------------
Sabemos disso,
mas a "qualidade" de qualquer Luta aumentaria,
caso as várias acções de luta fossem "concertadas"
entre todos os parceiros sindicais.
Uma vez que, a "SOLIDARIEDADE" ainda é
(ou deveria ser) a "marca" de todos os activistas
e da classe dirigente dos parceiros sindicais.
(Comunidade EDP - 26-02-2018 12:32)
------------------------------------------------
Parece estarmos num "infantário "
com amuos e arrufos próprios da juventude.
É revoltante este espetáculo de
pequenhez / miopia intelectual.
Porquê e para quê???
(Manuel Luis Sousa - 26-02-2018 14:16)
------------------------------------------------
Divididos e que estam bem,
ja viram se um dia se descobre
que unidos somos mais fortes
os problemas que se criam
aos Srs administradores,
teriam logo que pedir aumento.
(Carlos Ferreira - 26-02-2018 17:49)
------------------------------------------------
(copiado da pagina do facebook de Miranda Rosa)
O Sindel de Rui Miranda "QUASE, QUASE ..."
que aderia à iniciativa da CGTP:
"Março, mês de esclarecimento, acção e luta".
A "proximidade" do Sindel de Rui Miranda
às iniciativas da CGTP, não é só de agora.
O "alinhamento" nas propostas para a Tabela Salarial de 2018,
no Grupo EDP, é outro dos exemplos de "proximidade" à CGTP.
Será que, no horizonte do Sindel de Rui Miranda
está a "desfiliação" da Central Sindical UGT ?
(Miranda Rosa - 26-02-2018 12:14)
------------------------------------------------
O "PRONUNCIO" ... DE UMA GREVE GERAL "FRACASSADA" !!
(Fernando Pegas - 01-03-2018 00:19)
------------------------------------------------
A PARTIR DE AGORA ...
Vamos que ter nos habituar a um novo "SINDEL A DUAS VOZES" !!
Foi esta "inovação" que o actual Secretário Geral do Sindel "introduziu" no XII Congresso !!
(Fernando Pegas - 01-03-2018 17:41)
------------------------------------------------
A GREVE GERAL DAS LOJAS EDP DE HOJE ...
ESTÁ "POLITIZADA" (vidé comunicados dos TSD e TSS Sindel) !!!
OU SERÁ, UMA "ESTRANHA" FORMA DE COMEMORAR
O PRIMEIRO ANIVERSÁRIO DO CARGO DE SECRETÁRIO GERAL ???
E OS "HISTÓRICOS" DO SINDEL ... AONDE ESTÃO ???
(Fernando Pegas - 02-03-2018 00:55)
(Fernando Pegas - 02-03-2018 01:31)
Colaborador é uma palavra tão feia entre a classe trabalhadora... 👿
(Luis Nogueira - 02-03-2018 07:40)
----------------------------------------
Verdade Luis Nogueira.
Mas quem criou a situação de Trabalhadores (admitidos por concurso)
e Colaboradores (admitidos sem concurso) forma os proprios sindicatos,
aquando da negociação da qual resultou o ACT/EDP 2014.
Uma realidade que não podemos fugir a ela.
Porque chamar de trabalhadores a colaboradores,
na minha perspectiva, é uma ofensa aos trabalhadores,
que no acto de admissão, mostraram o seu real valor.
(EDP iando - 02-03-2018 14:42)
----------------------------------------
Errado... trabalhador é todo aquele que vende
a sua força de trabalho em troca de um salário.
Colaborador é aquele que colabora com alguém para algum fim.
Existem contratos de colaboração ou contratos de trabalho?
Existe um código de trabalho ou um código de colaboração?
Existem Acordos Colectivos de Trabalho
ou Acordos colectivos de colaboração?
Eu não colaboro com o meu patrão, trabalho.
Se colaborasse, ele ainda um dia pensava que eu era uma alma caridosa
e até estava disposto a abdicar do meu salário (já esteve mais longe...)
(Luis Nogueira - 02-03-2018 14:52)
----------------------------------------
Fique com o seu "Jogo de Palavras",
que eu fico com os meus "conceitos".
(EDP iando - 02-03-2018 15:26)
----------------------------------------
Quem é o "Eu"?
(Luis Nogueira - 02-03-2018 15:30)
BASICAMENTE ...
A Greve Geral da Lojas EDP, de iniciativa "isolada" da UGT
e do seu sindicato filiado SINDEL, "resumiu-se" a uma
Concentração de Colaboradores das Lojas EDP "fechadas"
(designadamente na região norte), junto das instalações
da Loja da EDP, na cidade do Porto,
com distribuição de um panfleto à população
(de onde sobressaía a publicidade "enganosa"
de Sindicato Mais Representativo do Grupo EDP),
e por fim "um almoço" pago pelo Sindel, num restaurante
(pressuponho que fosse a Churrascaria da Rotunda da Boavista,
onde habitualmente, os "altos dirigentes" do Sindel vão almoçar,
aquando de visitas à cidade do Porto).
Para concluir, não posso deixar de "referenciar aqui",
a enorme salva de palmas que o piquete de greve me prestou,
aquando da minha passagem pelo mesmo piquete de greve,
incitados pelo "voluntarismo" do Coordenador da Comissão
de Trabalhadores da EDP Produção (o Senhor Telmo Cunha),
que me honrou a retribuir com um "levantar de braços"
em jeito de agradecimento "SOLIDÁRIO" !!
BEM HAJAM HOMENS E MULHERES DAS LOJAS EDP !!
(Fernando Pegas - 02-03-2018 13:42)
----------------------------------------
O senhor parece gostar de se mostrar sempre ressabiado!
Que tal trabalhar, fazer melhor e deixar de lavar roupinha suja?
(Ana Cristina Costa - 02-03-2018 16:02)
----------------------------------------
Engano o seu Ana Cristina Costa.
Cansei foi do "faz de conta". E decidi "combatê-lo".
(Fernando Pegas - 02-03-2018 16:28)
----------------------------------------
Tem os tribunais, tem o seu trabalho,
tem todas as prerrogativas.
O que não tem é o direito de estragar o trabalho
de muitos pela inveja que tem de um.
(Ana Cristina Costa - 02-03-2018 16:31)
----------------------------------------
Da maneira como fala,
até parece que me conhece muito bem.
Sinceramente, não me recordo de si.
Como tal "resta-me" concluir que,
deve ser uma de muitas pessoas
que se deixam "emprenhar pelos ouvidos",
dando como verdade,
tudo o que possam dizer a meu respeito.
Recomendo-lhe que,
não ouça sempre a mesma "cassete".
Vá mudando de quando em vez de "cassete",
para saber o que se passa para além da "barreira"
que criou em volta de si. Fique bem.
(Fernando Pegas - 02-03-2018 16:37)
----------------------------------------
Caro senhor, não sou nem pretendo ser marcante.
E deixe que lhe diga que ninguém me fala de si.
Se calhar tb não é.
Limito-me a ver de quando em vez os seus posts,
nos quais o senhor faz questão de se revelar
muito mais uma pessoa ressabiada
que prestar serviço aos colegas.
(Ana Cristina Costa - 02-03-2018 16:43)
----------------------------------------
É mesmo uma questão de "conceitos".
Talvez os seus conceitos de "sulista" sejam
diferentes dos mesmos conceitos de "nortista".
E fico por aqui, com receio de ser "deselegante"
para uma senhora, em publico. Disse.
(Fernando Pegas - 02-03-2018 16:47)
----------------------------------------
Lol....
Nem o senhor calcula como se pode
ser eficaz sem ser deselegante.
Não acho mesmo que seja geográfico...
Depende de uma coisa que vai faltando a muita gente.
É carácter.
(Ana Cristina Costa - 02-03-2018 16:51)
----------------------------------------
Hoje, chegou-me às mãos a Edição 02, do Sindel Jornal, do mês de Dezembro de 2017.
Na ultima pagina, vem um excelente artigo de opinião do meu amigo Henrique Pinto, sobre o Tempo dos Reformados, escrito em Janeiro de 2018.
Não consegui deixar de o copiar, para aqui para o meu blog pessoal. Desculpa amigo.
São dezoito horas e três minutos deste dia cinco do primeiro mês do ano ainda tão jovem que nem sabe caminhar nem, como eu, dizer coisas que valham a pena. Coisas que se oiçam e se respeitem, como no passado a cidade respeitava o campo, os mais novos respeitavam os idosos e os filhos respeitavam os pais.
Hoje, tudo é fugaz e nem o tempo escapa ao valor transitório dos objectos e dos pensamentos. Só uma coisa fica: O testemunho da passagem do Homem por este terráqueo sítio. Testemunho bom? Testemunho mau? Eis a grande questão que nos devia pôr todos a reflectir.
Como sempre aconteceu na História da Terra, também deste período histórico vai ficar a nossa pegada ecológica e cultural, a qual ficará a marcar, para todo o sempre, como testemunho irrefutável, as nossas brincadeiras, as nossas asneiras, as nossas ambições, as nossas realizações, as nossas responsabilidades.
Mas aonde é que eu já vou! Fiquemo-nos só no nosso tempo e nas nossas memórias. Hoje, queria só lembrar que nesta hora deste dia de há sessenta e um anos, o comboio da Linha do Sabor estava a meter água na Estação de Lagoaça. Lembram-se, os que são do tempo das obras do Douro Internacional? Lembram-se, de como naquele tempo era difícil ganhar o pão-nosso de cada dia? Lembram-se, da chegada dos tordos quando o vento gélido soprava do lado dos Pireneus até gelar e rebentar com os canos da água? Lembram-se, dos gemidos contidos das crianças e da dor silenciada dos marteleiros?
Foi, camaradas e amigos, com a argamassa dessa pujante geração, espalhada por todo o território nacional, com cada um a fazer as suas coisas, com todos a fazerem a sua vida, que o nosso Povo construiu o grande sector nacional da Produção, Transporte e Distribuição de Energia Eléctrica, a EDP – Electricidade de Portugal – Empresa Pública, que o geria e pôs ao serviço dos portugueses e do desenvolvimento económico e social do nosso País, tornando assim possível a modernização do parque produtor, das redes de transporte e de distribuição da energia eléctrica.
Depois, mais tarde, haveriam de chegar as aves de arribação que haveriam de pôr a electricidade à venda nas tabacarias, ao lado das cautelas de sorte e azar, como se o fruto do nosso trabalho pudesse ser confundido com qualquer jogo ou batota, como se o negócio da electricidade pudesse comparar-se a jogos de casino. Mas ali, nos quiosques e tabacarias, ao lado das lotarias, dos jornais e das revistas, não estão só estes e a electricidade à venda; está também à venda o sangue, o suor e as lágrimas dos silicóticos, dos seus filhos e das suas viúvas; e estão também à venda vidas inteiras dedicadas ao serviço público.
Hoje, sabemo-lo, o tempo é outro. Já o poeta o dizia: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” (…) E outro logo acrescentava: “Para a mentira ser segura // E atingir profundidade // Tem que trazer à mistura // Qualquer coisa de verdade”.
E qual é a verdade? A verdade é aquilo tudo em mão cheia e é aquilo nada que foi feito pela parte obscura do Homem que não sabe sonhar e zomba de si próprio.
Hoje, camaradas e amigos, ainda podemos ser úteis se soubermos ouvir e gritar bem alto, até encontrar ouvidos que se incomodem com a nossa razão. Hoje, caros concidadãos, já não produzimos os bens de antanho, mas somos testemunhas dum tempo e grupo com energia para fazer respeitar a sabedoria acumulada.
Aqui, ali e acolá, há narizes torcidos por causa do desrespeito a que são votados. Aqui, ali e acolá, há desânimo face à impotência na luta contra o individualismo. Aqui, ali e acolá, o materialismo do salve-se quem puder, faz naufragar os espíritos mais generosos. Aqui, ali e acolá, à sombra das mais belas árvores das nossas mais belas praças, estiola-se a vida em jogos de cartas e na discussão dos golos de futebol. Até que, à vez, vai faltando um de cada vez, sem honra nem glória. Empurrados para o esquecimento.
E se, alternativamente, nos encontrássemos nas nossas organizações de classe? Se lá fôssemos dizer como somos esquecidos e tantas vezes maltratados?
O poeta disse: “Tudo vale a pena, // quando a alma não é pequena”.
Era capaz de valer a pena, não vos parece? E nós somos um sindicato vertical e reformista, logo… A cada um a sua palavra.
Para hoje (dia 21 de Fevereiro de 2018), e no âmbito do processo negocial de
Revisão da Tabela Salarial e Cláusulas de Expressão Pecuniária, para vigorar entre
01 de Janeiro de 2018 e 31 de Dezembro de 2018, o parceiro patronal (CN EDP)
"convocou" os vários parceiros sindicais (CNS's), para mais uma Reunião Plenária,
à Mesa das Negociações, nas instalações da Sede EDP em Lisboa.
Mas, complementarmente, o parceiro patronal (CN EDP) "convidou"
os parceiros sindicais (CNS's), para Reuniões Bilaterais de conversações
(em separado).
Razão pela qual, pode eventualmente, ocorrer que numa Reunião Bilateral
tenha sido abordados determinados assuntos, enquanto numa outra
Reunião Bilateral tenha sido abordados assuntos diferentes
Vejamos agora, as diversas comunicações e/ou informações dos parceiros sindicais:
Está na Hora ...
De na "negociação" da Tabela Salarial
também ter em conta
os referenciais saídos da
Comissão de Vencimentos do Grupo EDP,
para além dos valores do INE
(inflacção e produtividade) !!
(Fernando Pêgas - 22-02-2018 00:45)
------------------------------------------
(copiado do blog Jornal Online 'efepe' / sindical)
Não é verdade que as comissoes sindicais não aceitem dialogar entre si.
O que é verdade é que naquele cenário
em que a empresa nos chama a negociar não seria correto
manda-los sair para sermos convocados por uma comissão negocial.
VAMOS DIZER TODA A VERDADE
A CONFUSÃO NÃO AJUDA AO ESCLARECIMENTO
(Anónimo - 22-02-2018 10:29)
------------------------------------------
(copiado da pagina do facebook da Comunidade EDP)
Quanto mais divididos
mais feliz fica a administracao.
(Carlos Ferreira - 22-02-2018 17:53)
------------------------------------------
Também acho!
A dizer mal uns dos outros não vão a lado nenhum.
Quem saí prejudicado é os trabalhadores.
(Maria do Céu Serafim - 22-02-2018 17:58)
------------------------------------------
O problema já não é o prejuizo.
É o "medo" que está instalado.
Há muito "bullyng" encapotado.
Parece que o "medo" e o "desrespeito"
(pelos Direitos Humanos)
passou a ser normal.
(Comunidade edp - 22-02-2018 21:12)
------------------------------------------
(copiado de correio electronico)
Pegas, já está 1 décima acima
do que tinha ficado internalizado nas contas.
(21-02-2018 22:09)
------------------------------------------
Paulo, nada disso, está muito mais grave.
Porque ontem, à Mesa das Negociações simplesmente
aconteceu “palhaçada” divisionista e/ou “caciquismo” puro.
Ou melhor, por iniciativa de um sindicato independente,
foi proposta uma interrupção, no sentido e em busca
de uma posição consensual entre os sindicatos.
Tendo inclusivamente, a CN/EDP se retirado, por concordância.
Sabes o que aconteceu ?
Simplesmente a CGTP (Fiequimetal) e a UGT (Sindel) recusaram,
para não se “subalternizarem” aos sindicatos independentes.
Uma verdadeira VERGONHA.
As conversações (e não as negociações) terminaram ontem.
E, no próximo dia 7 de Março, o que vai acontecer,
é a “imposição” de um Acto de Gestão de 1,1 %.
Concluindo, o Movimento Sindical no Grupo EDP,
entrou definitivamente no “Corredor da Morte”.
Abraço
(Fernando Pêgas - 22-02-2018 11:20)
------------------------------------------
OK, percebo.
Mas há sindicatos a referir 0,6% nos seus comunicados
enquanto tu referes 1,1%. Porquê esta diferença?
(22-02-2018 11:24)
------------------------------------------
Meu caro,
As informações diferentes de cada parceiro sindical,
tem a haver com a situação de as Reuniões Plenárias
(Mesa com todos os parceiros)
terem vindo a ser transformadas num conjunto de Reuniões Bilateriais
(Mesa com “apenas” dois parceiros: patronal e sindical).
Razão pela qual, o que é verdade numa Reunião Bilateral,
pode ser mentira numa outra Reunião Bilateral.
Na Reunião Bilateral entre a CN/EDP e a CNS/Sinovae,
e porque mantivemos o propósito de trazer para a Mesa
os referenciais saídos da Comissão de Vencimentos da EDP,
para além dos valores referenciais fornecidos pelo INE
(sobre inflação e produtividade)
a CN/EDP contrapropôs para fecho 1,1 %
ou em alternativa um Acto de Gestão no mesmo valor.
A todos os parceiros sindicais a empresa
apresentou o “cenário de fecho” de 1,1 %.
O SINOVAE achou por bem não ignorar este número.
Enquanto, no que se lê nos comunicados dos outros parceiros sindicais,
estes acharam por bem “ignorar” a apresentação
por parte da empresa daquele número.
Quais os propósitos ??? … Não sei te responder.
Abraço
(Fernando Pêgas - 22-02-2018 13:08)
------------------------------------------
Face à enorme quantidade de “dúvidas” apresentadas,
decorrente da diferenciação de valores comunicados
e/ou informados por outros parceiros sindicais,
o SINOVAE sentiu a necessidade
de emitir um novo comunicado
------------------------------------------
(copiado de correio electronico)
Obrigado pelo esclarecimento.
Cumprimentos.
(Manuel Correia - 22-02-2018 15:15)
------------------------------------------
Boa tarde Manuel Correia,
Tivemos a necessidade de fazer este esclarecimento,
face à enorme quantidade de “dúvidas” apresentadas,
decorrente da diferenciação de valores comunicados
e/ou informados por outros parceiros sindicais.
Saudações sinovaes,
(Fernando Pêgas - 22-02-2018 15:35)
------------------------------------------
(copiado de correio electronico)
Pegas
Outros sindicatos dizem que 0,6,
e tu vendes por 1,1%
Como é???
(Adelino Silva - 22-02-2018 15:28)
------------------------------------------
Meu caro Adelino Silva,
As informações diferentes de cada parceiro sindical,
tem a haver com a situação de as Reuniões Plenárias
(Mesa com todos os parceiros)
terem vindo a ser transformadas num conjunto de Reuniões Bilateriais
(Mesa com “apenas” dois parceiros: patronal e sindical).
Razão pela qual, o que é verdade numa Reunião Bilateral,
pode ser mentira numa outra Reunião Bilateral.
Na Reunião Bilateral entre a CN/EDP e a CNS/Sinovae,
e porque mantivemos o propósito de trazer para a Mesa
os referenciais saídos da Comissão de Vencimentos da EDP,
para além dos valores referenciais fornecidos pelo INE
(sobre inflação e produtividade)
a CN/EDP contrapropôs para fecho 1,1 %
ou em alternativa um Acto de Gestão no mesmo valor.
A todos os parceiros sindicais a empresa
apresentou o “cenário de fecho” de 1,1 %.
O SINOVAE achou por bem não ignorar este número.
Enquanto, no que se lê nos comunicados dos outros parceiros sindicais,
estes acharam por bem “ignorar”
a apresentação por parte da empresa daquele número.
Quais os propósitos ??? … Não sei te responder.
E, complementarmente, e para que possas "discutir"
com seriedade e verdade com quem quiseres
(mesmo de outros parceiros sindicais),
acrescento que actualmente os números que estão
a serem trabalhados são os seguintes:
- Valor orçamentado pelo EDP ..................................... = 1,5 %
- Valor da Inflacção ...................................................... = 1,4 %
- Valor "pretendido" pela EDP para fecho .................... = 1,1%
- Valor "apresentado" pela EDP como contraproposta = 0,6 %
Mais claro, transparente e objectivo não posso ser.
Abraço
(Fernando Pêgas - 22-02-2018 15:55)
------------------------------------------
(copiado da pagina do facebook do grupo fechado EDP)
Sendo assim, isto está como há-de ir!
Cada Sindicato diz o que lhe apetece,
verdade ou não, isso é o que menos interessa.
No entanto os sindicalizados cumprem com a obrigação
de continuarem a pagar as quotas e sabe-se lá para quê!!!!
(Joaquim Guimarães - 22-02-2018 19:43)
Pois é ...
Esta é a actualidade real,
no Movimento Sindical no ambito do Grupo EDP.
TODOS NÓS SOMOS CULPADOS !!!
Ninguém pode ficar isento de culpas.
E, quanto mais tempo de se "deixar andar", pior.
É necessário e urgente um "FOGO À PEÇA" !!
(Fernando Pêgas - 22-02-2018 21:52)
------------------------------------------
(copiado do blog Jornal Online 'efepe' / sindical)
Afinal em que ficamos? 0,6 ou 1,1?
Sou filiado no Sindel, há 30 anos, sempre pensei
que era sindicato que melhor nos defendia,
mas se não chegar aos 2%,
desligo-me definitivamente, de qualquer sindicato.
Sempre tenho um aumento de 16 €, que é o que agora pago. ...
(António Canário - 23-02-2018 00:26
------------------------------------------
(copiado da pagina do facebook da Comunidade EDP)
Elisabete Miranda
elisabetemiranda@negocios.pt
20 de fevereiro de 2018 às 07:00
Os portugueses confiam mais na capacidade dos patrões e gestores do que na dos sindicatos e acreditam mais na escola do que nas famílias. São as conclusões de uma sondagem realizada pela Aximage, onde os tribunais e juízes e os sindicatos figuram como a mais desacreditada das instituições.
Os portugueses confiam mais na capacidade dos gestores e patrões para criarem riqueza do que na capacidade dos sindicatos para defenderem os direitos dos trabalhadores. E acreditam que a escola é melhor a ensinar coisas úteis aos alunos do que as famílias a educar as crianças para o futuro. As conclusões constam de uma sondagem da Aximage, onde as polícias aparecem como líderes de confiança, em contraste com os tribunais, juízes e sindicatos, que figuram como as mais desacreditadas das instituições.
De acordo com o estudo de opinião realizado pela Aximage para o Negócios e o Correio da Manhã, as forças policiais são a instituição na qual os portugueses mais confiam: numa escala de zero a 20, o índice de confiança na capacidade que estes profissionais têm de combater o crime reúne uma pontuação de 14. De seguida na tabela, com uma pontuação de 13, constam as escolas e a sua capacidade de ensinarem coisas novas aos alunos. Merecem ainda nota positiva, embora sem distinção, os patrões e gestores, os partidos políticos e as famílias.
Em terreno negativo figuram a Igreja, quanto à sua capacidade de levar as pessoas a praticarem o bem, os sindicatos quanto à sua capacidade de defenderem os direitos dos trabalhadores, e os tribunais e juízes na sua função de administração da justiça (ver gráfico).
Só a CDU confia mais nos sindicatos
Assim, à luz do inquérito, os portugueses acreditam que os patrões e gestores são mais capazes de desempenhar o seu papel social de criação de riqueza do que os sindicatos de defenderem os direitos dos trabalhadores, uma apreciação que se altera face ao último inquérito (em 2010, quando o último inquérito foi feito, os patrões estavam em terreno negativo, abaixo dos sindicatos, tendo entretanto recuperado de forma sustentada a sua imagem).
A confiança na capacidade dos patrões é especialmente elevada entre eleitores do CDS e do PSD (onde o índice de confiança é de 15 e 13, respectivamente), e negativa entre o BE e o PCP (índice de confiança de 9), mas o descrédito nos sindicatos é mais generalizado. Os sindicatos só merecerem nota positiva entre os eleitores da CDU e, mesmo assim, baixa (o índice de confiança é de 11). Entre os eleitores do Bloco de Esquerda (BE) o índice de confiança é de oito, abaixo da pontuação recolhida junto dos apoiantes do PS, chegando os bloquistas a confiar um pouco mais nos patrões do que nos sindicatos.
Consenso da esquerda à direita: escolas melhor que famílias
Consensual entre os eleitores das diversas forças partidárias é a ideia de que as escolas desempenham melhor o seu papel (ensinar coisas úteis aos alunos) do que as famílias (educar as crianças para o futuro de amanhã), embora com gradações. Entre os eleitores do PSD, PS, CDS e BE o índice de confiança nas escolas é de 14, mas o PCP estraga a média final com uma pontuação de 12. Já a confiança nas famílias é negativa entre os eleitores da CDU e do BE, ao passo que o PS, PSD e CDS são mais optimistas, atribuindo uma pontuação de 10 ou 11.
Todos confiam nas polícias
No topo da tabela, as polícias inspiram confiança de forma transversal ao espectro partidário, com os eleitores do PSD, CDS, BE e CDU a convergirem na pontuação (15) e os do PS a mostrarem-se menos entusiastas (12). Factores como a idade, a escolaridade ou a região de onde os inquiridos são oriundos não parecem interferir nos níveis de confiança, que se mantêm estáveis em todas estas variáveis.
Já os tribunais e os juízes, que recolhem um índice global de confiança de oito, estão especialmente desacreditados entre eleitores do BE e da CDU (índices de seis e sete, respectivamente. A descrença é igualmente maior entre a população urbana do que a rural e entre os mais velhos.
A sondagem da Aximage surge poucos dias depois de a Universidade Católica ter revelado conclusões de um outro inquérito, onde a Presidência da Repúblicafigurava entre as instituições mais confiáveis, por contraste com as religiões e a banca.
Universo indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel. Amostra aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 603 entrevistas efectivas: 285 a homens e 318 a mulheres; 58 no Interior Norte Centro, 80 no Litoral Norte, 108 na Área Metropolitana do Porto, 109 no Litoral Centro, 168 na Área Metropolitana de Lisboa e 80 no Sul e Ilhas; 101 em aldeias, 160 em vilas e 342 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral. Técnica Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 3 a 6 de Fevereiro de 2018, com uma taxa de resposta de 76,6%. Erro probabilístico Para o total de uma amostra aleatória simples com 603 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%). Responsabilidade do estudo Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.
O índice resulta da atribuição dos factores +1 a "Grande", +0,5 a "Médio", -1 a "Pequeno" e 0 a "Sem opinião", sendo o resultado reconvertido numa escala de 0 a 20.
Peguemos nos comunicados dos vários parceiros sindicais,
após a quarta ronda negocial das matérias salariais,
e façamos uma "súmula" ...
Esta "súmula" representa o "Estado da Nação" a que chegou
a Contratação Colectiva, na geografia de Portugal, do Grupo EDP.
Perante esta evidência, importa questionar ...
Há quantos anos, é que
na geografia portuguesa, do Grupo EDP
não se regista qualquer agitação laboral ?
Quer se queira, quer não, a inexistência de qualquer agitação laboral, pelo menos nos últimos dezoito anos (2000 - 2018), tem servido mais os interesses dos parceiros patronais (Grupo EDP), do que os interesses dos colaboradores, pensionistas, reformados e/ou trabalhadores da principal "multinacional" portuguesa.
O melhor exemplo desta "guerra de interesses", sem qualquer tipo de dúvida, foi a ENORME PERDA DE DIREITOS ADQUIRIDOS E/OU A PERDA DE REGALIAS SOCIAIS "EMBLEMÁTICAS", resultantes da Revogação do Estatuto Unificado de Pessoal da EDP e da Negociação do Acordo Colectivo de Trabalho da EDP.
Isto é, MAL TRATAR,
os beneficiários do ACT/EDP !!!
Chegou-se a um ponto tal, ou realmente há uma "ameaça séria" de agitação laboral, ou então, o melhor é fecharem-se os Sindicatos Todos e ficarmos dependentes dos "Actos de Gestão" das Administrações das várias empresas do Grupo EDP.
Por fim, sou de opinião, que o próximo dia 05 de Abril de 2018, ou seja, o dia da próxima Assembleia Geral do Grupo EDP, é a data por excelência,
para nos fazermos OUVIR !!
Uma vez que,
Não há Contratação Colectiva,
há "caciquismo" !!!
Não há Diálogo Social,
há inércia instalada !!!
Não há perspectivas de "nada",
há "imobilismo em tudo" !!!
Ontem, na intranet edp, a EDP anunciou ...
Na passada quarta feira (dia 14-02-2018),
e na sua ferramenta intranet.edp,
a EDP fez anunciar o Novo Modelo de
Perfomamce 2018
ou seja,
o novo modelo de avaliação do desempenho.
O curioso de tudo isto, ou talvez não,
tudo é feito "à margem" da Contratação Colectiva.
Sabia que os seus dados pessoais só poderão
ser usados com consentimento explícito ?
Fonte: intranet.edp
Na plataforma da intranet edp, e no dia de ontem (14-02-2018),
foi noticiada, finalmente,
sobre a pontuação da avaliação de desempenho.
Curiosamente, ou talvez não ...
a questão da publicação da pontuação
da avaliação de desempenho,
foi ontem (14-02-2018) abordada, como Ponto Prévio,
numa das Mesas de Conversações Bilaterais,
Em conformidade com o comunicado do parceiro sindical (CNS/Sindel),
e ao ser verdade, a resposta dada pelo parceiro patronal (CN/EDP):
"A EDP respondeu que a plataforma já foi testada,
mas que falta carregar os dados.
A qualquer momento tal acontecerá."
conclui-se que ...
A QUESTÃO DA "PONTUAÇÃO" DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO,
ANDA A SER TRATADA A VÁRIAS VELOCIDADES !!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.