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MAIS UMA "JOGADA DE ANTECIPAÇÃO" ... À SINDEL
Está "agendada" para a próxima segunda feira (dia 17-12-2018), a última Reunião Plenária do ano de 2018, entre parceiros patronais e parceiros sindicais, no âmbito do Contrato Colectivo de Trabalho do Grupo EDP (ACT/EDP 2014). E terá a presença do Administrador do Pelouro de Recursos Humanos do Grupo EDP, o Engenheiro Miguel Setas.
Ora, como vem sendo habitual, as relações bilaterais entre os representantes do parceiro patronal Grupo EDP e os representantes do parceiro sindical Sindel, tem vindo a "funcionar" sempre préviamente às Reuniões Plenárias.
Porventura, um bom exemplo, das referidas relações bilaterais - "privilegiadas", diga-se - é o comunicado do Sindel "sem data" (mas que se pressupõe que seja de hoje) seguinte:
Depois de uma leitura atenta, ao comunicado do Sindel acima, não resisto de denominar como "HIPOCRISIA NO SEU ESTADO MAIS PURO", a abordagem feita à matéria do Subsidio de Estudo para Descendentes, se tivermos em atenção todos os "antecedentes" provocados pelo Sindel, que condicionaram por duas ocasiões distintas o Acordo Final.
E depois da "hipocrisia" em "hipocrisia" - na abordagem das várias matérias que estiveram em cima da Mesa das Negociações, no âmbito do ACT/EDP 2014 - o Sindel na parte final do seu comunicado ACUSA "socialmente" a EDP como uma fraude.
Quando efectivamente o Sindel é que está transformado numa verdadeira "FRAUDE" social.
Em que o melhor exemplo "fraudulento", é o
"EMPOBRECIMENTO" ACELERADO
da grande maioria dos trabalhadores, pré-reformados, reformados e pensionistas do Universo EDP, na sua geografia de Portugal, por efeito das assinaturas dos representantes do Sindel (ma também de outros parceiros) apostas no "novo" Contrato Colectivo de Trabalho do Grupo EDP, em vigor.
E se prestarmos bem atenção ao conteúdo do comunicado acima, em que o Sindel pretende fazer um género de um "Balanço do Ano de 2018", no âmbito da Contratação Colectiva no Grupo EDP, parece que não houveram outras matérias (para além das referenciadas no comunicado) merecedoras de intervenções sindicais dinâmicas e profundas. Como foi o caso, do "fugaz" processo de melhorias do Anexo VIII (relativo à Saúde) do ACT/EDP 2014.
Como se verifica, no comunicado acima, o Sindel não emitiu NEM UMA PALAVRA.
Como não emitiu nem uma palavra, sobre as matérias relacionadas com o Fim do Complemento ao Subsidio para Descendentes Deficientes e/ou com o Fim da Assistência Médica Sãvida a Ascendentes que viram as suas "reformas agrícolas" aumentadas em quatro euros e alguns centimos. Em suma, o SILÊNCIO DO SINDEL FOI TOTAL sobre as mesmas matérias.
Finalmente, registe-se a ausência de uma única palavra sobre o PAE-2018 (no Grupo EDP) no comunicado acima.
Apesar de o Sindel ter emitido um comunicado sobre o assunto, porventura, "influenciado" e "empurrado" pelo que se ia dizendo nas Redes Sociais sobre o mesmo assunto. Mas também, "a reboque" de outras organizações sindicais (que igualmente "empurradas" pelas Redes Sociais) se decidiram em abordar a temática do PAE-2018 em comunicado.
Inclusivamente, uma dessas organizações sindicais, chegou à situação de efectuar um verdadeiro "copy past" do que se dizia nas Redes Sociais, e copiou para um comunicado, que em minha opinião analítica, entrou "em contradição", com o primeiro comunicado emitido.
Para concluir, e perante os fortes indícios de "IMPRECISÕES" LEGAIS E REGULAMENTARES, em que os procedimentos administrativos de hoje (por iniciativa do Grupo EDP), vão ter interferências "nefastas" (digo eu), na vida dos trabalhadores que estão agora a colocar um ponto final nas suas carreiras profissionais "activas", somente após a Idade Pessoal de passagem à Reforma por Velhice (que actualmente se situa nos 66 anos e 4 meses),
O "comportamento" do SINDEL foi o
de "PASSAR AO LADO" do PAE/EDP 2018.
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