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Em virtude do "modelo negocial" adoptado pela Comissão Negociadora do Grupo EDP (de reuniões de conversações bilaterais em vez de reuniões plenárias com todos os parceiros) não é possivel conhecer "no imediato" (ou seja, na Reunião Plenária) o "posicionamento" de cada Comissão Negociadora Sindical.

 

Razão pela qual, há a necessidade de aguardar pela emissão dos comunicados e/ou das informações das mesmas CNS's, para se aferir "posicionamentos".

 

Assim sendo, e referentemente à ultima sessão de conversações e de negociação de Revisão da Tabela Salarial e Clausulas de Expressão Pecuniária, para vigorar em 2018, realizada no passado dia 07 de Março de 2018, "respiguei" o seguinte:

 

 

- Do comunicado da Fiequimetal de 02-03-2018

(a data é um lapso; deveriam querer datar de 07-03-2018):

 

"Lamentamos profundamente

a intransigência da administração da EDP

e reafirmamos a nossa disponibilidade

e interesse em continuar as negociações

por forma a encontrar um valor

mais justo para os trabalhadores"

 

 

- Do comunicado do Sindel de 07-03-2018:

 

O Sindel - que, como é sabido, reuniu no passado dia 5 os Dirigentes e

Delegados Sindicais do Grupo EDP - repudia e estranha esta inaudita

e prepotente forma de pressão !

Temos um mandato muito bem defenido

para os valores aos quais podemos dar o nosso acordo !

Que fique bem claro que

se a EDP não alterar as suas posições

e apresentar os valores para os quais temos mandato,

não haverá qualquer acordo por parte do Sindel.

VAMOS EXIGIR RESPEITO, DIGNIDADE, RECONHECIMENTO !

 

 

- Do comunicado do Sinovae de 07-03-2018:

 

O SINOVAE propôs realisticamente, um aumento de

50% do aumento que a Administração da EDP vai ter,

quando é que todos entendem esta proposta e se deixam de fingir,

que negoceiam aquilo que a EDP nos quer impor ?

ESPERAMOS E ... DESEJAMOS QUE NINGUÉM

DÊ COBERTURA A ESTE ACTO DE GESTÃO.

 

 

- Do comunicado do SIEAP de 07-03-2018:

 

Sejamos mais claros !

- Em referendo, as e os associados do SIEAP

votaram refeitar assinatura de perda salarial.

- E reforçaram a defesa da posição

de aumento mínimo em dinheiro.

 

Que a Coordenadora de CT's do Grupo convoque com urgência

a reunião geral de representantes no Grupo EDP

(CTs, SubCTs e todos os Sindicatos)

que já assumiu fazer há vários meses !

 

 

- Da informação do Sinergia de 08-03-2018:

 

Uma tarde de ontem que foi improdutiva

uma vez que a Comissão Negociadora da EDP

não tem margem negociadora para decidir,

tornando as reuniões plenárias inúteis

fruto de um bloqueio que se arrasta há um mês

- cada reunião é transformada num autêntico 'road show'...

a exemplo do que anda a fazer o CAE/EDP

nada preocupado com o que se passa na '24 de Julho'

e com os trabalhadores.

 

 

Na actualidade,

 

Importa recordar, porventura, os mais esquecidos, ou os "sem memória", quanto ao "modelo negocial" adoptado pela Comissão Negociadora do Grupo EDP, de reunir "isoladamente" com cada Comissão Negociadora Sindical, que foi determinado pelo "incidente" e/ou "agravo" provocado pela iniciativa de

 

Rui Miranda, enquanto líder da Frente Sindical (UGT),

(e que seria subscrita por todos os outros parceiros sindicais),

 

aquando do processo negocial de Revisão da Tabela Salarial para o ano de 2016, em que todos os parceiros sindicais tomaram uma "posição radicalzada", no sentido da exclusão da Comissão Negociadora do Sinovae da Mesa das Negociações, em virtude do Acordo de Adesão ao ACT/EDP 2014 (assinado entre o Grupo EDP e o Sinovae), ainda não ter sido publicado no BTE-Boletim de Trabalho e Emprego.

 

Quer se queira, quer não se queira, aquele "incidente" e/ou "agravo" determinou uma alteração profunda no quadro das reuniões de Diálogo Social, e no âmbito da Contratação Colectiva do Grupo EDP.

 

Tanto é assim, 

 

Que não é por mero "acaso", que o parceiro sindical SIEAP, volta a insistir para a realização de uma reunião geral de representantes no Grupo EDP, com caracter de urgência. A ser convocada pela Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Grupo EDP.

 

E que,

 

O "REPÚDIO" DO SINDEL,

É DE TODO "ARROGANTE" E "INDIGNO" !!!

 

Reacçoes.png

 (copiado da pagina do facebook do grupo fechado Comunidade edp)

 

 

...fiquei na mesma, ou seja, nada esclarecida.

Onde está o poder negocial dos Sindicatos?!

(Graça Freitas - 12-03-2018 21:28)

 

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O poder negocial dos sindicatos está e sempre estará

no numero dos seus associados e na disponibilidade

que estes associados tiverem para lutar pelos seus interesses.

(Joaquim Gervásio - 12-03-2018 22:43)

 

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Mesmo em "unidade",

o poder negocial dos sindicatos é fragil.

Agora imaginemos,

quando os sindicatos "disputam entre si"

esse mesmo poder negocial fragil.

(Fernando Pêgas - 12-03-2018 22:44)

 

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Penso que esse será o " busilis" da questão.

O problema estará nas Direcções dos Sindicatos

e não nos seus associados.

(Graça Freitas - 11-03-2018 11:36)

 

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Concordo Graca Freitas.

Há Direcções Sindicais que se encerraram no "silêncio" dos gabinetes

(com alguns elementos há mais de 20 / 30 anos)

e que "perderam" a real e verdadeira noção do que se passa nos locais de trabalho.

E, por norma, quando chega a hora de uma actuação firme,

sobre determinada matéria,

regra geral não há tempo para "ouvirem" os associados,

e "actuam" em conformidade com as suas perspectivas

(entenda-se "interesses" dos dirigentes sindicais)

e não em conformidade da maioria dos interesses das "bases"

(entenda-se os trabalhadores de uma forma geral

e dos seus associados de uma forma particular).

Em suma,

há um Diálogo Social entre Direcções Sindicais (quando há ...)

sem "audição prévia" dos PRINCIPAIS INTERESSADOS.

Parece "surreal",

mas é a verdadeira actualidade,

no Movimento Sindical do Grupo EDP.

(Fernando Pêgas - 13-03-2018 13:34)

 

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Saiba a Graca Freitas ainda que,

nestes ultimos tempos (de Janeiro para cá),

e nomeadamente na cidade do Porto,

onde está sediado o segundo maior

"BIG" LOCAL DE TRABALHO EDP

(onde diariamente se "cruzam" mais de mil pessoas,

entre trabalhadores residentes e/ou deslocados,

prestadores de serviços residentes e/ou deslocados,

e outros visitantes como reformados e/ou pensionistas edp),

tenho sido "recorrentemente" questionado:

PARA QUANDO UMA GREVE NA EDP ?

E, não é em tom "jocoso" ou de "brincadeira"

que a questão é colocada.

(Fernando Pêgas - 13-03-2018 17:47)

 

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publicado às 18:37



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